Sobre Nós

A Confederação Operária Terceirense (Associação de Socorros Mútuos) foi fundada em 3 de agosto de 1918, pelas classes operárias, com o fim de lhes prestar assistência na Doença e no Funeral. Nasceu de uma cotização que faziam entre si as classes dos alfaiates e a dos sapateiros da Terceira, que com o fim de tornarem mais eficientes os serviços de socorros se uniram em 1 de maio daquele ano, numa associação que se chamou, Cooperativa Artista Terceirense e que depois derivou para esta Associação.
Inicialmente dava um Subsídio de Doença e Funeral, porém em 1933, modificou os seus Estatutos e, passou a conceder Subsídio de Inabilidade, para em 1946, passar a dispor de mais modalidades tais como: Reforma e Assistência Geral.
A Confederação Operária Terceirense, embora muito desatualizada no que se refere a Subsídios, mantêm até hoje, relativo aos sócios mais antigos, Subsídios por Reforma, a partir dos 65 anos, no valor de 1.50€ (300$00) mensais, Subsídios por Funeral no valor de 5.00€ (1.000$00) e Assistência Geral (medicamentos) no valor de 6.00€ (1.200$00) anuais.
Continua atualmente com um posto de enfermagem situado no rés do chão, que presta assistência aos poucos sócios com serviços prestados por um enfermeiro, tais como: injeções, tensão arterial, etc.
Esta Associação chegou a ter na efetividade, cerca de 800 sócios, presentemente está reduzida a pouco mais de 20 sócios que ainda pagam as suas quotas, pois com a morte dos mais idosos e o sismo de 1980, que além de ter destruído uma parte significativa da nossa Sede, deslocou para outros locais muitos associados e, com as regalias que a Segurança Social presta hoje aos seus beneficiários, esta Associação não conseguiu acompanhar esta evolução, uma vez que os sócios entenderam não atualizar as suas quotas.
Em 7 dezembro de 1979, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, deliberou em sua reunião ordinária, declarar esta Associação de Socorros Mútuos, de utilidade pública.
Passados 8 anos do sismo de 1980 e, após vários contactos com o Governo Regional de então, foi concedido um subsídio para as obras de reconstrução da Sede, uma vez que esta Associação não tinha recursos financeiros para arcar com uma despesa desta envergadura.
Após diversas reuniões com o Governo, foi deliberado dar continuidade a esta Associação e à causa do Mutualismo a que nos propusemos.